“Olho para minhas mãos, descubro nela a leveza para alcançar o detalhe. A sensibilidade exata para interferir na dor. A mobilidade necessária para atingir o mais difícil. A vivacidade que percebe o que não pode ser dito. Abre-se um sorriso, descubro nele a perfeição que faz de minhas mãos um instrumento. A simplicidade que torna simples o mais difícil. A sensibilidade que me diz tudo sem nada dizer. Gestos, sorrisos, expressões que unem dom e desejo, auxílio e agradecimento, ODONTOLOGIA e arte.” Autor desconhecido.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Novidades do ODONTOLOGIA POR AMOR!

Estou trazendo pra vocês mais uma opção de download na área de Odontologia e Saúde em geral.
Por ser uma das pessoas que mais precisa ficar pesquisando downloads de livros na internet, sei bem como é complicado e vou facilitar a vida dos meus seguidores.
Espero que gostem, aproveitem bastante.
Abraços.

Novidades do ODONTOLOGIA POR AMOR!

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Espero que gostem, aproveitem bastante.
Abraços.

sábado, 16 de julho de 2011

Implantes e aparelhos ortodônticos no SUS

O Ministério da Saúde incluiu implantes e aparelhos ortodônticos no Programa Brasil Sorridente. Oferta depende da organização dos estados e municípios. Em Mato Grosso do Sul, são 15 centros de referência em atendimento ao SUS.

Os brasileiros passam a ter duas novas opções de tratamento odontológico, oferecidos pelo Programa Brasil Sorridente: ortodontia e implante dentário. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão dos procedimentos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, realizada em Brasília, nesta semana. A oferta dependerá da organização das secretarias estaduais e municipais de Saúde, que ficam responsáveis pela oferta dos serviços e expansão da iniciativa na região.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010), 35% da população brasileira possui alguma disfunção que necessita de tratamento ortodôntico. “Esses novos tratamentos serão ofertados, na medida em que os serviços forem sendo implantados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). As Equipes de Saúde Bucal (ESB) farão a busca e a identificação dos casos prioritários, que serão encaminhados aos CEO’s para realizarem os tratamentos indicados”, explica o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

Somente em 2010, o Programa Brasil Sorridente investiu R$ 710 milhões em ações de saúde bucal. Com a inclusão dos novos procedimentos, a previsão de investimento total para 2011 é de um acréscimo de R$ 134 milhões. Atualmente, são mais de 20,4 mil ESB presentes em 4.829 municípios brasileiros. Depois de avaliados, os pacientes que tiverem necessidade de implante ou aparelho ortodôntico são encaminhados para algum dos 853 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) em funcionamento em todos os 26 estados e no Distrito Federal (ver tabela 1, abaixo).

Por meio dessa ação, o governo federal ampliará a assistência em saúde bucal para mais 1,15 milhão de brasileiros em 2011 (um milhão de atendimentos de ortodontia e 150 mil atendimentos de implantes). Em 2010, foram realizados 25 milhões de atendimentos nos CEOs. Esses centros já realizam procedimentos como canal, tratamento de gengiva, cirurgias orais menores, exames para detectar câncer bucal e intervenções estéticas.

ASSISTÊNCIA - A ortodontia faz a correção, por meio de aparelhos bucais, do posicionamento dos dentes e da mordida, evitando problemas com dores e desconforto. Já o implante dentário visa à substituição de dentes perdidos. O implante pode substituir um único dente, ou mesmo toda a arcada dentária, através das “overdentures” (dentaduras fixadas na boca por meio de implantes).

Os recursos para a inclusão dos novos tratamentos no Programa Brasil Sorridente serão repassados diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) para as secretarias estaduais e municipais de saúde, responsáveis pela gestão dos CEO’s. Os pagamentos serão liberados de acordo com a produção apresentada pelo município.

QUALIDADE NO ATENDIMENTO – Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Brasil Sorridente está inserido na Estratégia Saúde da Família (ESF) e tem como objetivo garantir as ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros.

O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes por ano no país. A segundaPesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010) constatou, para a população adulta, redução de 30% no número de dentes cariados, queda de 45% no número de dentes perdidos por cárie, além do aumento de 70% no número de dentes tratados, entre 2003 e 2010. O estudo também revelou crescimento de 57% nos atendimentos odontológicos no SUS.

Os bons indicadores da SB Brasil 2010 ajudaram o Brasil a ser classificado (segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde) como país com baixa prevalência de cárie. A proporção de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31% para 44%. Isso significa que 1,4 milhão de crianças não têm nenhum dente cariado atualmente — 30% a mais que em 2003.

Primeira faculdade de odontologia.

Em 23 de outubro de 1884, foi instituído o primeiro curso de Odontologia no Brasil, em anexo à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.

Odontologia mais antiga do que muitos pensam...

Nossos índios já realizavam tratamentos dentários quando o País foi descoberto, e não se sabe desde quando essa prática era usada. Documentos dessa época indicam que eles tinham bons dentes. Passando pelas várias fases da história, a Odontologia brasileira chega aos dias de hoje com cerca de 220 mil profissionais, tecnologia avançada e muito trabalho pela frente na área de saúde bucal

Será que podemos sentir uma ponta de inveja dos habitantes do Brasil nos idos de 1500? A carta de Pero Vaz de Caminha descreve habitantes com bons rostos, o que pode indicar dentes sadios e bonitos. Crânios encontrados em Lagoa Santa (MG), em regiões litorâneas de São Paulo e do Paraná e observações dos primeiros colonizadores indicam que os índios tinham dentes bem implantados e com pouquíssimas cáries, mas acentuada abrasão, causada pela mastigação de alimentos duros. A tribo kuikuro, do norte do Mato Grosso, preenchia cavidades dentárias com resina de jatobá aquecida, que cauterizava a polpa e funcionava como uma obturação, depois de endurecida.

Na época da criação das capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536, com a chegada das expedições colonizadoras e a formação dos primeiros núcleos de povoação, chegam ao Brasil mestres de ofício de diversas profissões. Eram artesãos entre os quais se incluíam os barbeiros, que eram as pessoas que tiravam dentes. O Regimento do Físico-mor de Portugal, datado de 25 de fevereiro de 1521 regulou o ofício desses profissionais.

O exercício da arte dentária no Brasil foi regularizado somente em 9 de novembro de 1629, com a Carta Régia de Portugal, que citava pela primeira vez os barbeiros. O Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12 de dezembro de 1631, estabelecia multa de dois mil réis para quem tirasse dentes sem licença, que era concedida pelo doutor Antonio Francisco Milheiro, responsável pela avaliação de sangradores, que também tiravam dentes, além das parteiras e barbeiros. Era preciso comprovar mais de dois anos de aprendizado nesses ofícios.

A sanção do Regimento ao Cirurgião Substituto das Minas Gerais, em 9 de maio de 1743, representa os primórdios da legislação ligada à Odontologia. Os pretendentes pagavam uma taxa para fazer o exame e obter a carta para trabalhar. Para melhorar a fiscalização nas colônias portuguesas, a rainha D. Maria I assinou, em 17 de junho de 1782, a criação da Real Junta de Protomedicato, que extinguiu os cargos de físico-mor e cirurgião-mor e passou a responsabilidade da concessão de cartas e licenças para essa junta, formada por deputados, médicos e cirurgiões aprovados. Os tiradentes ficavam sujeitos à fiscalização do Senado da Câmara e das Entidades Pias.

Fonte: ABO

TRT-SE

O Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (Sergipe) abriu concurso para 3 vagas e formação de cadastro de reserva para analista e técnico judiciário. Os salários são, respectivamente, de R$ 6.611,39 e R$ 4.052,96.
As vagas de analista judiciário são nas áreas judiciária (graduação em direito), área judiciária - especialidade execução de mandados (graduação em direito), área administrativa - especialidade contabilidade (graduação em ciências contábeis) e área apoio especializado - especialidade odontologia (graduação em odontologia).
As inscrições devem ser feitas no período das 10h do dia 1º de agosto às 14h do dia 5 de setembro no site www.concursosfcc.com.br. Para os cargos de analista judiciário - todas as áreas/especialidades a taxa é de R$ 82,50. Para o cargo de técnico judiciário - área administrativa a taxa é de R$ 65,50.

Odontoprev e Clube da Odontologia...

A OdontoPrev, maior operadora de planos odontológicos da América Latina, acaba de firmar parceria com o site de compras Clube da Odontologia. Com o acordo, os cirurgiões dentistas credenciados terão acesso a ofertas exclusivas e promoções especiais dentro do portal de compras de produtos odontológicos.

O Clube da Odontologia está previsto para começar na segunda quinzena de julho (www.clubedaodontologia.com.br) e vai oferecer todo o tipo de material de consumo e equipamentos instrumentais da área odontológica.

Voltando a postar...

Pessoal passei um tempo fora, mas agora estou de volta.
Obrigada pelas visitas e continuem passando por aqui...
Beijos

domingo, 30 de janeiro de 2011

AIDS e Odontologia

A AIDS é uma doença de origem viral provocada por um retrovírus (HIV) que ataca o sistema imunológico dos pacientes produzindo imunodepressão e aparecimento de doenças oportunistas. O cirurgião-dentista desempenha papel importante no diagnóstico e tratamento de pacientes com AIDS tendo em vista que grande número das doenças nestes pacientes tem sua primeira manifestação em boca.
O cirurgião-dentista deve observar certos princípios na abordagem do paciente:
1 Garantir o atendimento dentro das normas universais de biossegurança.
2 Atentar para manifestações bucais relacionadas à doença.
3 Referir o paciente a serviço de saúde quando suspeitar da doença.
4 Garantir continuidade aos procedimentos de rotina odontológica.
5 Interagir com a equipe multiprofissional.
6 Garantir tratamento digno e humano, mantendo sigilo.
7 Manter-se atualizado sobre a doença em seus aspectos técnicos, éticos e psicossociais.
8 Agir de forma a não prejudicar a relação com o paciente.
9 Lembrar-se que a prevenção e a solidariedade são ótimos auxiliares terapêuticos.


Odontologia com AMOR sempre!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Disfunção Temporo-mandibular

A denominação DTM engloba as condições dolorosas crônicas decorrentes dos músculos mastigatórios, das articulações temporomandibulares e das estruturas associadas.
A Articulação Temporo-mandibular (ATM) é a articulação que une a mandíbula ao crânio. Alterações da oclusão (mordida) podem levar a um quadro de disfunção desta articulação com conseqüentes dores e estalos ao mastigar e falar. Para que se tenha idéia da importância desta patologia, cerca de 50% dos casos de cefaléia (dor de cabeça ) crônica são provenientes de disfunção da ATM.
Sua etiologia é multifatorial, estas são: alterações na oclusão, lesões traumáticas ou degenerativas da ATM, problemas esqueléticos, fatores psicológicos e hábitos deletérios.
Com predomínio no gênero feminino, na faixa etária de 21 a 40 anos, os principais sintomas da
DTM são: dor na ATM, cefaléia, estalos, otalgia, dor articular, dor facial, limitação funcional, dor cervical, cansaço, limitação de abertura de boca, dor durante a mastigação, zumbido, dor na mandíbula, dentre outros.
O tratamento é desafiador, variando de procedimentos mais simples (não cirúrgicos, como o uso de placas de mordida) até os altamente complexos, como a reconstrução total da articulação.

Fique Atento! A Maneira de Prescrever Antibiótico Mudou!

Ontem fez 2 meses que as novas regras entraram em vigor, você já sabia?

Conforme a nova resolução da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), RDC 44, publicada dia 28/10/10, seguem novas regras para prescrição e comércio de antibióticos no país.

As farmácias e drogarias só poderão vender esses medicamentos mediante a apresentação de receita médica de controle especial em duas vias, uma das quais ficará retida no estabelecimento e a outra devolvida ao consumidor com carimbo da farmácia, para comprovar o atendimento.

As prescrições somente poderão ser dispensadas quando apresentadas de forma legível e sem rasuras, por profissionais devidamente habilitados e contendo as seguintes informações:

I - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;

II - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo);

III - identificação do usuário: nome completo e endereço completo;

IV - identificação do comprador (preenchida pela farmácia): nome completo, número do documento oficial de identificação,endereço completo e telefone (se houver);

V - data da emissão;

VI - identificação do registro de dispensação (preenchida pela farmácia): anotação da data, quantidade aviada e número do lote,no verso.

As receitas médicas para antibióticos terão prazo de validade de 10 dias a partir da data da prescrição.

De acordo com a Lei a retenção de receita deveria ter começado no dia 28/11/2010, mas será que assim está sendo feito? Está havendo fiscalização? O país estava preparado para essa mudança? Dê sua opinião.

Autoexame de Câncer de Boca

O autoexame deve ser feito em um local bem iluminado, diante do espelho.
O objetivo é identificar lesões precursoras do câncer de boca. Devem ser observados sinais como mudança na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchaços, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e úlcera rasa, indolor e avermelhada.
Atenção!
Lave bem a boca e remova próteses dentárias, se for o caso.
De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto. Puxe com os dedos, o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, palpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar sua parte interna. Faça isso nos dois lados. Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e a inferior.
Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca. Incline a cabeça para trás e, abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca; palpe-o com o dedo indicador. Em seguida diga ÁÁÁÁ... e observe o fundo da garganta.
Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para esquerda, observe-a. Repita o procedimento no lado direito. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, palpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, palpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento no lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e palpe suavemente todo o seu contorno inferior.
O que procurar?
- Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca
- Endurecimentos
- Caroços
- Feridas
- Sangramentos
- Inchaços
- Áreas dormentes
- Dentes amolecidos ou quebrados
Prevenção
- Evitar fumo e álcool.
- Evitar exposição continuada aos raios solares.
- Evitar traumatismos crônicos na mucosa bucal, como: prótese mal adaptada, coroas dentais fraturadas, raízes residuais, etc.
- Manter higienização adequada, escovando os dentes no mínimo 4 vezes ao dia, principalmente após a ingestão de qualquer alimento, utilizar fio dental e se autoexaminar continuadamente, conforme descrição já citada.
- Fazer alimentação balanceada e completa, evitando ingerir açúcar em excesso (prevenção da cárie) e, principalmente, fora das refeições.
- Procurar seu dentista ou médico caso surja qualquer lesão que não regrida no período de 7/14 dias.
- Faça o autoexame da boca mensalmente.

Fonte:www.orientacoesmedicas.com.br/

Curiosidades sobre Listerine

O Listerine nasceu no século 19 como um antisséptico para cirurgias hospitalares. Na década de 1920, virou o primeiro enxaguante bucal da história. Sempre com mais de 20% de álcool na fórmula

O GORÓ - Etanol

Ele tem tanto álcool quanto vinho do Porto. São 22% de puro mé. No Listerine ele funciona como um solvente para as outras substâncias. E é quem causa o ardor na gengiva - a marca registrada do Listerine.



O EMBALSAMADOR - Timol

É o coração do enxaguante: destrói as membranas celulares das bactérias que formam a placa. A fonte dele é insuspeita: orégano. Mas a coisa é tão eficaz contra micro-organismos que os egípcios antigos usavam timol para embalsamar seus mortos.



O DESTRUIDOR DE ÁLCOOL - Fórmula secreta

O álcool aqui é "desnaturado". Continua sendo álcool do mesmo jeito, mas leva uma mistura de elementos químicos que torna insuportável beber a coisa - isso é comum em qualquer produto que leve álcool e não seja vendido no bar. A fórmula desnaturadora aqui é secreta, mas sabe-se que os outros ingredientes do Listerine, como o timol, já fazem boa parte desse trabalho.



O BETO BARBOSA - Sorbitol

"Adocica, meu amor, adocica." A mulher do inventor do Listerine deve ter dito isso para ele algum dia - o enxaguante original, dos anos 20, era azedo. Natural: ninguém iria colocar açúcar num produto para a saúde da boca. Mas vieram os adoçantes, como o sorbitol aqui (feito a partir de açúcar, mas que não dá cárie). Aí foi só correr para o abraço.



O AR-CONDICIONADO - Mentol

O óleo de menta trapaceia seus nervos. Quando os sensores da boca entram em contato com ele, mandam uma mensagem errada para o cérebro: dizem que o líquido está mais frio do que realmente é. Esse engano neuronal dá origem à sensação de frescor na boca. Outro instinto nosso diz que frescor é a mesma coisa que limpeza. E aí... Missão cumprida.

Fonte: Super Interessante


Receitas Eletrônicas Obrigatórias a partir de 01 de Março de 2011

Calma queridos colegas, isso é para os médicos dentistas em Portugal.

Enquanto ainda não há informações que regulem a implementação deste novo sistema por lá, as empresas que fornecem os respectivos programas estão já no terreno com preços altíssimos.
A decisão significa um investimento que na prática será imputado ao paciente.
Em nome da Ordem dos Médicos Dentistas, Paulo Melo apelou mesmo à gratuidade da prescrição eletrônica para ambos os sectores público e privado.


Mais Próteses Dentárias

Ministério da Saúde amplia oferta de próteses dentárias
Brasil Sorridente credencia 116 novos laboratórios regionais. Governo investe mais R$ 5 milhões na expansão do programa.
A partir do próximo mês, 116 municípios receberão recursos do Programa Brasil Sorridente, coordenado pelo Ministério da Saúde, para ampliar a produção de próteses dentárias. Por ano, o ministério repassará mais R$ 5 milhões a estes municípios (de 19 estados) para o custeio de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs) – sendo um em cada cidade beneficiada – que terão capacidade de produzir 83 mil próteses por ano. Com a iniciativa, os brasileiros passam a contar com 780 LRPDs, em todo o país, para a produção total de 563 mil próteses por ano. “Estamos ampliando a assistência odontológica aos usuários do SUS”, destaca o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.
Os recursos para o pagamento dos 116 LRPDs habilitados serão repassados diretamente às secretarias municipais ou estaduais de saúde e liberados de acordo com a estrutura e com a capacidade de produção dos laboratórios, que podem confeccionar mensalmente entre 50 e 150 próteses totais, parciais ou de um único dente. Em fevereiro, as secretarias já receberão os recursos referentes às próteses produzidas este mês.
O PROGRAMA – Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Brasil Sorridente implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. Só em 2010, o programa investiu R$ 600 milhões em saúde bucal. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no país.
Além dos LRPDs, fazem parte da estrutura do programa 20 mil equipes de Saúde Bucal, integradas à Estratégia Saúde da Família, que estão presentes em 85% dos municípios. Também são oferecidos, por meio do Brasil Sorridente, tratamentos como canal, cirurgias, intervenções estéticas e exames para detectar câncer bucal. Os atendimentos são realizados nos 853 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) que, só no ano passado, fizeram 25 milhões de atendimentos.
QUALIDADE – A segunda Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010) constatou – no período de 2003 e 2010 – redução de 30% no número de dentes cariados, queda de 45% no número de dentes perdidos por cárie, além do aumento de 70% no número de dentes tratados entre os adultos. Os bons indicadores do estudo ajudaram o Brasil a ser classificado (segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde) como país com baixa prevalência de cárie.
Segundo a pesquisa, a proporção de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31% para 44%. Isso significa que 1,4 milhão de brasileiros com esta idade não tem nenhum dente cariado atualmente — 30% a mais que em 2003. Saiba mais.

Fonte: Agência Saúde – Ascom/MS – 13/01/2011

Brasil torna-se referência em odontologia

Uma das muitas coisas surpreendentes sobre o Brasil é que a odontologia praticada no país é uma das mais avançadas do mundo. A habilidade de seus dentistas e o tamanho de seu mercado, que cresceu rapidamente nos últimos anos, vêm atraindo algumas das maiores companhias de materiais odontológicos, como a Dentsplye a Ultradent, dos Estados Unidos, e a KaVo, da Alemanha.

"É um ambiente que encoraja as pesquisas originais", afirma Luiz Abreu, diretor-geral da Ultradent para o Brasil e a América do Sul, que chegou ao Brasil em setembro de 2007.

Durante sua curta presença no país, a Ultradent já desenvolveu dois produtos para a venda no mundo todo. Um deles, a ser lançado em breve, é um instrumento chamado "apex locator" (delimitador de ápice), que ajuda na avaliação do trabalho necessário no tratamento de canal. O outro, batizado de Tilos, é um conjunto de limas para o tratamento de canal, projetado para ser menor intrusivo.

Abreu diz que a empresa tem "pelo menos" mais quatro produtos e técnicas em desenvolvimento no Brasil. Além disso, professores brasileiros de ortodontia são membros permanentes da equipe internacional de avaliadores da Ultradent, envolvida no desenvolvimento de novos produtos.

"O Brasil sempre despertou nossa atenção porque é o terceiro ou quarto país do mundo em termos do número de artigos publicados em periódicos de odontologia", diz. Mas desde que chegamos (...) nos aproximamos mais dessa realidade e vimos que o Brasil realmente contribui com novas técnicas, especialmente na combinação de materiais mais sofisticados com técnicas menos invasivas."

Abreu diz que a odontologia brasileira é uma combinação de culturas dos Estados Unidos, que enfatizam a estética, e da Europa, onde "o foco número um é que os dentes devem cumprir as funções que a natureza criou para eles".

O Brasil desenvolveu essa cultura híbrida por causa da desigualdade de renda. Uma minoria da população pode arcar com - e exige - os tratamentos mais sofisticados. Uma maioria muito mais numerosa precisa aceitar os serviços possibilitados por orçamentos muito mais limitados.

"Os dentistas enfrentam uma realidade brutal todos os dias", afirma. "É incomum um dentista ter apenas um consultório. Normalmente, eles trabalham com uma variedade de pacientes. Isso os faz manter a mente aberta."

Há uma tradição dos serviços públicos na odontologia. A cidade de Campinas foi a primeira no Brasil a adicionar flúor na água potável distribuída à população, depois que um dentista foi eleito para a Câmara Municipal. Hoje, quase toda a água encanada distribuída no Brasil recebe flúor.

Mas nem todas as condições são ideais para a inovação no Brasil. Tão notória quanto a desigualdade social é a burocracia humilhante do país. A linha Tilos, da Ultradent, desenvolvida por brasileiros, já está à venda nos EUA, Europa e Japão, mas não no Brasil. "Podemos desenvolver novos produtos, mas o processo de registro é m dos mais complicados do mundo", afirma Abreu.

Fonte: Valor Econômico | Por Jonathan Wheatley

Você usa fio dental?

Um certo dia na faculdade, eu e uma colega estávamos atendendo uma senhora muito simpática e colaboradora. Notava-se que era também bem carente, vinda do interior só para atendimento odontológico.
Começamos, claro, pela anamnese. Fizemos todas aquelas perguntas ( que no decorrer do dia os dentistas queriam mesmo era não ter que faze-las) que são de suma importância.
No momento em que a colega fez a simples pergunta: "A senhora usa fio dental?", a coitada da mulher deu um pulo da cadeira, olhou bem no olho da colega e perguntou: "Oh minha filha, olhe bem pra mim e diga se eu tenho cara que uso essas calçolas . Essas coisas são pra vocês."
Na hora tentei me segurar para não rir, foi inútil, abaixei a cabeça e fingir estar pegando um objeto no chão.
Quando então consegui olhar para minha colega, estava a coitada lá sem palavras quase chorando. Com um pouco de dificuldade consegui que a senhora voltasse a cadeira para que eu explicasse o que havia sido perguntado: "Meu bem não é sobre calcinha que estamos falando não. Você já viu uma linha que a gente passa entre os dentes?"
Peguei um manequim mais um pedaço de fio dental e fui mostrando a senhora como usar.
No final ela mesmo estava dando risada do ocorrido e pediu desculpas a colega.
Acreditem muita gente ainda não sabe o que é um fio dental, muitas até sabem mas não usam ou por preguiça ou por não ter acesso.
Sabendo da sua importância na manutenção da saúde bucal uma vez que ajuda na limpeza dos dentes exatamente nas áreas onde a escovação sozinha não consegue alcançar (entre os dentes e sob a linha da gengiva), abaixo coloco uma dica:
Como usar o fio dental?
1. Enrole cerca de 45 cm de fio à volta dos seus dedos médios.
2. Suavemente, passe o fio por entre os dentes.
3. Para remover a placa ou resíduos, passe o fio suavemente para cima e para baixo contra o dente.
4. Quando mudar de dente, use uma porção não usada de fio dental.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Indicação e eficácia clínica dos selantes de fóssulas e fissuras resinosos e ionômericos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE CARIOLOGIA

INDICAÇÃO E EFICÁCIA CLÍNICA DOS
SELANTES DE FOSSULAS E FISSURAS
RESINOSOS E IONÔMERICOS

Amanda Fróes* Ester Andrade* Herlya Campos* Maíra Santana* Rafael Mainarte*
*Alunos de Graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia 

RESUMO: Embora o mundo observe um declínio da doença cárie, ela ainda é considerada como principal causa de perda dentária. Esta lesão é distribuída irregularmente nos dentes e acontece diferentemente nas superfícies dentais. É notório que fóssulas e fissuras apresentam uma característica morfológica singular, formando verdadeiros nichos para a retenção de biofilme e subsequente colonização por microrganismos nesta superfície. Apesar destas superfícies representarem apenas 12,5% da área do dente, estudos demonstram que são responsáveis por cerca de 67% à 90% da experiência de cárie em crianças.Isto acontece em virtude da falha na coalescência das fossas e fendas durante o desenvolvimento dentário. Os selantes de fóssulas e fissuras vêm sendo proposto na prevenção desta doença multifatorial, principalmente em pacientes de alto risco. 
Diversos materiais vêm sendo desenvolvidos e propostos para esse. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a indicação e eficácia selantes de fóssulas e fissuras ionômericos e resinosos.
Palavras-chave: selantes de fissura, cárie oclusal, prevenção da cárie oclusal.
INTRODUÇÃO:
A lesão de cárie ocorre devido à interação de vários fatores, podendo estar distribuída irregularmente nos dentes e, mesmo acontecer diferentemente nas superfícies dentais. As superfícies oclusais por serem bastante irregulares apresentam uma higienização difícil, oferecendo maior acúmullo de resíduos alimentares e bactérias, que se traduzem num grande índice cariogênico, principalmente após os 6 anos de idade, quando as crianças apresentam de 35% a 6% das cáries nessas superfícies, com valores bem mais elevados nos molares. A grande suscetibilidade à cárie das superfícies de fóssulas e fissuras e a efetiva  proteção que os selantes promovem forma confirmados por CRAWFORD.
SIMONSEN, verificou que após 11 anos de aplicação de selantes em primeiro molares premanentes, esses se apresentavam livres de cáries, enquanto os dentes vizinhos, que não receberam selante ficaram susceptíveis a cárie, e depois de certo tempo, necessitaram de reatauração.
A doença cárie ainda nos dias atuais continua sendo um desafio para odontologia, muitas mudanças ocorreram na área odontológica, no que diz respeito ao perfil do profissional e estudos clínicos, mostrando estes maior excelência. Houve a transição da era restauradora que não foi eficaz no controle da doença, por estabelecimento de critérios definidos, desvalorizando a visão curativa e fortalecendo a promoção e prevenção da saúde, mesmo com tais mudanças a prevalência da cárie na superfície oclusal e interproximal ainda é alta. É nesse âmbito que a utilização de selantes torna-se de suma importância, evitando sobretratamento futuro.
Muitos estudos têm relatado que o índice da cárie dentária reduziu-se a partir da utilização de selantes oclusais, estes foram interpostos pela prevalência da cárie em regiões de cicatrículas e fissuras. Essas apresentam irregularidades, sendo estreitas e tortuosas o que facilita o acúmulo da placa bacteriana, sendo assim o selante irá funcionar como barreira física entre a superfície dentária, prevenindo o início do processo carioso.
Os materiais freqüentemente utilizados para selamento de fóssulas e fissuras podem ser: ionoméricos, resinosos e ainda os compômeros.O cimento de ionômero de vidro vem sendo aprimorado e indicado para várias situações clínicas, inclusive o selamento de fóssulas e fissuras. Entretanto, a baixa retenção deste material tem limitado seu uso como selante, por isso há preferência por selantes resinosos devido a sua maior retençã
Em decorrência da importância dos materiais seladores na odontologia, este trabalho tem por objetivo abordar uma revisão de literatura quanto ao uso e identificando os materiais e as diferentes técnicas para a aplicação na clínica odontológica.   
REVISÃO DE LITERATURA:
Apesar de BOSSERT, em 1933, ter relacionado a anatomia oclusal com o aparecimento de cárie nessa superfície, BLACK, em 1885, já preconizava a extensão preventiva, cujo objetivo era prevenir recidivas eliminando toda a superfície onde se localizavam fóssulas e fissuras. HYATT, em 1923, defendeu a odontotomia profilática, onde a cavidade era mecanicamente preparada e restaurada com amálgama, antes mesmo de existirem lesões cariosas.
Na década de 1950, vários métodos químicos foram testados, como o uso do nitrato de prata, cloreto de zinco, ferrocianeto de potássio e cimento de cobre vermelho, porém, nenhum deles foi eficaz (SGAVIOLI, 2000).
Foi a partir de 1955, após BUONOCORE introduzir a técnica do condicionamento ácido para permitir a união do esmalte com a resina acrílica que houve um avanço nos materais adesivos. BOWEN, em 1963, sintetizou a resina composta BIS-GMA, fundamental para que seus estudos posteriores fornecessem a base para a utilização de selantes. Assim, em 1967, GWINNETT; BUONOCORE sugeriram a utilização de  materiais adesivos objetivando prevenir cáries; mas somente em estudo de CUETO;BUONOCORE, ainda em 1967, que se constatou a eficácia do primeiro selante de fóssulas e fissuras. “É importante selar fóssulas e fissuras o mais cedo possível após o nascimento dos primeiros molares, pois o pico de ataque das cáries interproximais ocorre algums anos depois dessa irrupção” (CUETO;BUONOCORE, 1967).
A partir desses estudos e com a evolução dos estudos em materiais restauradores odontológicos, foram elaborados selantes contendo diferentes elementos em sua composição, como os selantes resinosos, ionoméricos e compômeros.
O sistema básico dos selantes que tem sido testado inclui a resina BIS-OMA, poliuretanos, cianoacrilatos e cimentos de policarboxilato, muito embora as experiências clínicas tenham encontrado maior facilidade de aplicação, retenção e redução efetiva da cárie na utilização do BIS-GMA e seus derivados.
Estes materiais se caracterizam por apresentarem ou não carga em sua composição, presença ou não de corantes ou opacificadores, métodos de polimerização e tipo de condicionador ácido. Todas estas variações conduzem a dificuldades quanto à escolha do selante pelo profissional. A presença de opacificadores na resina não demonstra existir evidência de que um selante colorido ou opaco seja identificado mais facilmente que um transparente. Devido à retenção deficiente e ao desgaste excessivo, tais fatores levam ao pouco uso do material. Todas estas variações conduzem a dificuldades quanto à escolha do selante pelo profissional. A presença de opacificadores na resina não demonstra existir evidência de que um selante colorido ou opaco seja identificado mais facilmente que um transparente. Devido à retenção deficiente e ao desgaste excessivo, tais fatores levam ao pouco uso do material.
A função do selante é unir-se à superfície dental formando uma película contínua e resistente (CAMPOS, 2005), tornando-se uma barreira física entre o dente e a microbiota oral, diminuindo a adesão das bactérias às cicatrículas e fissuras, inibindo, consequentemente, o aparecimento e posterior evolução da cárie.
Selantes resinosos podem ser fotopolimerizáveis ou quimicamente polimerizáveis. Escoam na superfície de cicatrículas e fissuras, penetrando nas microporosidades formadas no esmalte onde foi realizado condicionamento ácido, gerando projeções de resina denominadas tags  (MYAKI;BRUNETTI;CORRÊA, 1998).
Em estudo in vitro, os selantes resinosos apresentaram maior taxa de retenção à superfície dental, comparado com os selantes ionoméricos, de acordo com GARRIDO et al, em 2002. Ainda no mesmo estudo, foi comprovado o bom vedamento marginal, quando a técnica foi aplicada de maneira adequada, evitando a microinfiltração nesta área.
A incorporação de partículas de quartzo ou vidro objetiva aumentar a resistência à abrasão do material, porém, aumenta sua viscosidade, o que dificulta o escoamento e penetração do selante no esmalte previamente condicionado com ácido nas cicatrículas e fissuras (MODESTO, et al 1998; FAVA, 1996).
Além disso, os selantes resinosos não conseguem evitar a perda mineral da face oclusal dos dentes permanentes quando estes foram expostos ao desafio cariogênico  KANTOVITZ, 2006).
Diante da eficácia dos fluoretos em proteger a estrutura dentária, incorporou-se o flúor nos mais diversos materiais preventivos, inclusive em cimento de ionômero de vidro, utilizado em larga escala devido a sua capacidade de liberar flúor.  É conhecido que o flúor exerce efeito antibacteriano, estimula a remineralização do dente e diminui a solubilidade do esmalte (GUIMARÃES et al, 2009), portanto, tendo o  CIV flúor em sua composição e, consequentemente, possuir uma ação cariostática, é que tal material foi incorporado ao selante, sendo este denominado selante ionomérico.
O flúor sendo liberado na cavidade oral causará a incorporação do mesmo ao esmalte subjacente, havendo proteção do dente mesmo que o selante se desprenda da superfície dental (AMENDOLA et al, 1997).
Apesar de ter como principal vantagem a presença e capacidade de liberação de flúor, os selantes ionoméricos apresentam baixos níveis de retenção, sendo necessários métodos que melhores essa propriedade, potencializando assim o seu efeito protetor pela associação de seu efeito cariostático ao da proteção mecânica observada pala selantes resinosos (GUIMARÃES et al, 2009).
O uso de selantes como método preventivo e não invasivo é relevante também em casos de cárie interproximal, em lesões que encontram-se apenas em esmalte, não necessitando de técnicas invasivas, sendo o tratamento preventivo mais indicado (McCOMB, 2000), onde o uso de selantes encaixa-se perfeitamente neste casos.
HYLSTRUP, em 1995, afirmou que a decisão de colocar selantes em uma superfície sadia deve-se basear na idade (erupção do dente) e na higiene oral do paciente, histórico de doença cárie do indivíduo, hábitos alimentares, cooperação e da confiança no retorno dos pacientes às consultas de rechamada, bem como no tipo da morfologia do dente.
Alguns estudos foram realizados recentemente avaliando-se o uso dos selantes em superfícies oclusais. Dentre inúmeros alguns serão referenciados na presente revisão de literatura.
PORTO NETO realizou um trabalho que visava avaliar cinco marcas comercias diferentes de selantes levando em consideração a retenção e eficácia na prevenção da cárie, após 6 meses de sua aplicação, procurando auxiliar o clínico no momento de sua escolha. Para o estudo houve a presença de 29 crianças cursando da primeira à quarta série do primeiro grau, com idades variando de 7 a 11 anos, que apresentassem os molares permanentes e pré-molares hígidos ou com cárie incipiente, constituindo um total de 149 dentes que receberam os selantes. Em cada criança, quando eram selados molares e/ou pré-molares, um dente homólogo hígido era deixado como controle para verificação futura da eficácia do selante na prevenção da cárie oclusal.
Antes da aplicação dos selantes, os dentes foram tratados com bicarbonato de sódio sob pressão por meio do aparelho Profi 2, durante um tempo de 30 segundos para cada dente. Após esta profilaxia, foram lavados abundantemente com água, e secos para posterior isolamento e aplicação dos selantes. Logo após, receberam isolamento relativo com rolos de algodão, condicionamento com ácido fosfórico a 37% durante 30 segundos, com posterior lavagem e secagem. O isolamento relativo foi trocado cuidadosamente para a aplicação do selante, pois sabe-se que uma contaminação salivar por um tempo mesmo pequeno afeta o esmalte já condicionado.     Aplicaram-se cinco diferentes marcas comerciais de selantes, conforme as instruções dos fabricantes, distribuindo-os em diferentes dentes e arcadas da forma mais homogênea possível, realizando-se desgastes oclusais quando necessário. Aplicaram-se cinco diferentes marcas comerciais de selantes, conforme as instruções dos fabricantes, distribuindo-os em diferentes dentes e arcadas da forma mais homogênea possível, realizando-se desgastes oclusais quando necessário.

 Os selantes empregados foram:
 1 - Delton, da Johnson & Johnson, transparente, autopolimerizável, enquanto os demais eram fotopolimerizáveis.
 2 - Estiseal, da Kulzer, de coloração com tendência a castanho-claro, opaco.
3 - Prisma, da Dentsply, transparente.
4 - Concise, da 3M, branco opaco.
5 - Degufill, da Degussa, branco opaco.
Depois da análise dos resultados obteve-se as seguintes considerações:
Quanto à retenção total dos selantes após 6 meses, os aplicados na arcada superior se mostraram com resultados mais favoráveis, com 88,9% dos dentes ainda selados, sem nenhuma perda do material, dados que corroboram os achados de Stephen et al., com exceção do Estiseal e Concise que a apresentaram maior para a arcada inferior . De Craene et al., porém, concluíram que os dentes inferiores oferecem uma retenção maior dos selantes, e que os pré-molares retêm o selante por mais tempo que os molares permanentes.
Segundo Castro et al, o uso de isolamento absoluto para a realização de procedimentos restauradores pode oferecer resultados mais satisfatórios do que quando se utilizam apenas rolos de algodão. Porém, Dennison et al. e Wright et al, afirmaram que não há diferenças na utilização  de um ou outro tipo de isolamento. desde que bem controlados. Nesse estudo, desenvolvido com isolamento relativo, viu-se que o percentual de perda total dos selantes se mostrou mínimo, uma vez que apenas um dente selado com Delton e outro com Concise, ambos na arcada superior, não apresentam retenção.
Somando-se os valores obtidos de todas as marcas comerciais testadas, viu-se que a retenção total foi significantemente maior que os números de retenção parcial e nula, observando-se resultados de 130, 17 e 2, respectivamente   Os selantes empregados foram tanto transparentes (Delton e Prisma) quanto opacos (Estiseal, Concise e Degufill). A facilidade é maior para se analisar os selantes opacos, mas não se encontraram resultados tão significantes entre as marcas quanto a essas diferentes formas de apresentação, embora Simonsen9 cite a maior vantagem no uso de um selante opaco ou branco por ocasião da avaliação e mesmo Rock et al. comparando erros na apuração de selantes transparentes e opacos tenham relatado erro de 1,4% para o selante opaco e de 22,8% para o selante transparente.Os selantes brancos ou opacos são também mais facilmente detectáveis tanto pelo dentista quanto pelo paciente.
Quanto à composição, os selantes variam também na apresentação de partículas   de carga, que podem influenciar na penetração do material no esmalte, para a formação de maiores ou menores prolongamentos resinosos ou tags.
De Craene et al., trabalhando com selantes com partículas de carga, observaram boa formação de tags e facilidade na aplicação. Já neste trabalho, o selante Delton  (sem carga) apresentou o menor percentual de retenção completa.
Os selantes fotopolimerizados mostraram melhores percentuais de retenção , talvez explicados pelo maior tempo de trabalho e menor possibilidade de inclusão de bolhas durante a espatulação. Entre tais selantes, o Concise mostrou o maior percentual de retenção completa. A grande ação preventiva dos selantes pode ser observada na Tabela 6 comparando-se os grupos de dentes selados e controle. Nos dentes que receberam selantes, 98,5% ainda permaneciam hígidos após 6 meses, contra apenas 51,6% do grupo controle. Notam-se também nos  dentes que não foram selados os diagnósticos de 29% ,já com cárie incipiente além de  6,5% com lesão de cárie e 12,9% já restaurados.
A efetividade preventiva do selante está relacionada à sua retenção total. De todos os selantes aplicados, 87,2% estavam totalmente retidos após 6 meses, com apenas 1,3% de perda completa, embora Stephen et al. tenham encontrado o selante totalmente ausente em tomo de 14% após 1 ano.Portanto, o emprego de selantes é de grande importância dentro da odontologia preventiva pela sua alta capacidade de prevenir cáries oclusais, devendo-se observar um grande rigor na técnica de aplicação que é crítica para a longevidade do selante.
Apesar dos detalhes e rigor que a técnica exige, Paterson et al.6 afirmam que a maioria dos clínicos está preparada para utilizar o selante, e que os profissionais poderiam chegar àprevenção de 100% das cáries em superficies de fóssulas e fissuras.
Pode-se concluir pelo estudo apresentado que de um modo geral, os selantes apresentaram maiores percentuais de retenção total na arcada superior e após 6 meses, 98,5% dos dentes que receberam selantes ainda permaneciam hígidos, contra apenas 51,6% dos dentes não selados.
Outro estudo realizado por NÓBREGA et al, avaliou também a eficácia e retenção de selantes oclusais fotopolimerizáveis, para o trabalho contou com a presença de 74 crianças com idade entre 6 e 9 anos possuindo os 4 primeiros molares hígidos, foram aplicadas três marcas de selantes oclusais fotopolimerizáveis(Delton - Johnson & Johnson, Concise - 3M e Fluroshield - Dentisply), permanecendo um dos dentes como controle. Após 6 meses, em 67 escolares, houve um percentual maior de retenção completa para o selante Fluroshield (71,6%), seguido do Delton (68,6%) e Concise (65,7%). Nos dentes controle, 40,3% estavam cariados, enquanto no grupo do Concise houve uma eficácia preventiva de 94%, seguida do Delton (92,5%) e Fluroshield (91 %).
 Na conclusão desse último trabalho o autor declara que de acordo com os resultados:
 1- Independente das arcadas, a retenção completa foi maior para o selante Fluroshield, seguido por Delton e Concise
2 - O selante Concise foi o mais eficaz na prevenção das cáries oclusais (94%), seguido do Delton e Fluroshield, enquanto nos dentes controle apenas 59,7% permaneceram hígidos após 6 meses;
3 - É importante e necessária a aplicação de selantes para prevenção de cáries oclusais.
 DISCUSSÃO:
O termo “selante de fóssulas e fissuras” é usado para descrever um material que é aplicado sobre as fóssulas e fissuras oclusais de dentes susceptíveis ao desenvolvimento de lesões de cárie, unindo-se firmemente à estrutura dentária formando assim, uma camada protetora, e adesiva micromecânica, que impede a retenção de restos alimentares, biofilme dental, colônias bacterianas e outros resíduos em áreas anatômicas de difícil acesso, além de cortar o acesso dos microrganismos cariogênicos a nutrientes, impedindo, desta forma a evolução da lesão de cárie (WAMBIER, 1998; KRAMER et al., 2000; FRENCKEN et al., 2001).
A aplicação do selantes de fossulas e fissuras exerce indubitavelmente um papel fundamental na prevenção da cárie oclusal (CAMPOS et al., 2005).
Apesar da excelente eficácia demonstrada pelos selantes parece não haver consenso quanto a sua indicação e eficácia de ação (CAMPOS et al., 2005), e nesse contexto vários profissionais têm relutado em seu uso pela não convicção de seus efeitos e O termo “selante de fóssulas e fissuras” é usado para descrever um material que é aplicado sobre as fóssulas e fissuras oclusais de dentes susceptíveis ao desenvolvimento de lesões de cárie, unindo-se firmemente à estrutura dentária formando assim, uma camada protetora, e adesiva micromecânica, que impede a retenção de restos alimentares, biofilme dental, colônias bacterianas e outros resíduos em áreas anatômicas de difícil acesso, além de cortar o acesso dos microrganismos cariogênicos a nutrientes, impedindo, desta forma a evolução da lesão de cárie (WAMBIER, 1998; KRAMER et al., 2000; FRENCKEN et al., 2001).
A aplicação do selantes de fossulas e fissuras exerce indubitavelmente um papel fundamental na prevenção da cárie oclusal (CAMPOS et al., 2005).
Apesar da excelente eficácia demonstrada pelos selantes parece não haver consenso quanto a sua indicação e eficácia de ação (CAMPOS et al., 2005), e nesse contexto vários profissionais têm relutado em seu uso pela não convicção de seus efeitos e durabilidade, assim como pelo receio de selamento de lesões de cárie (HESSE et al., 2007).
Portanto o perfeito conhecimento das formas de indicação desses materiais, assim como técnica de aplicação é de fundamental importância, para compreensão da eficácia de sua ação. (MARINO, 2002; REGO, 2002).
A indicação dos selantes de fóssulas e fissuras deve considerar o risco do paciente ao desenvolvimento de lesões de cárie assim como sua atividade de cárie, nesse sentido está indicado para dentes hígidos recém-erupcionados, dentes com fóssulas e fissuras profundas que aprisionam a sonda exploradora durante a sondagem, para pacientes com dificuldades motoras. Pacientes de alto risco com muitas lesões de cárie proximais e oclusais o uso do selante está contra indicado como única medida preventiva. (KRAMER et al., 1991).
Segundo MODESTO, et al (1998) o momento critico do dente, quanto à susceptibilidade da doença cárie  e descrito como aquele que vai desde a sua erupção na cavidade bucal até sua oclusão com o dente antagonista. Nesse período o dente está na fase de maturação pós-eruptiva, considerada a mais indicada para proteção com um selante.
BUSSADORI E GUEDES PINTO (1998) afirmaram que somente após o período que o dente entrar em contato com o antagonista e apresentar ausência de biofilme, o selante pode ser evitado.
Inicialmente acreditava-se que os selantes estavam indicados em superfícies de molares e pré-molares livres de lesões de cárie. (MODESTO,  et al; 1998)
Segundo RIBEIRO E CAMPOS (2005) o desenvolvimento cientifico demonstrou outras possibilidades de utilização dos selantes como no selamento de lesões de cárie incipientes. Neste caso quando existe a suspeita da doença cárie pode se optar pelo emprego do selante terapêutico executado com o emprego da técnica invasiva ou ameoplástica.
O uso da técnica invasiva proposta por Simonsen e Stallard (1977), além de demonstrar-se superior na retenção dos selantes (REGO, 1994; DAVIS, 1998) propicia maior segurança ao cirurgião-dentista no uso dos mesmos, principalmente naquelas cicatrículas e fissuras em que o diagnóstico clínico de cárie está dificultado. (MARINO, 2002; REGO, 2002)
Segundo Pitts (1991), quando persistem dúvidas sobre o diagnóstico de cárie, principalmente em pacientes susceptíveis à cárie oclusal, a técnica invasiva deve ser realizada e se for comprovado o comprometimento da dentina um selante misto é indicado, associando-se selamento a uma restauração (MATOS, et al; 2010).
Segundo REGO e MARINO (2002) a eficácia de ação dos selantes está intimamente associada a escolha adequada do material assim como o conhecimento da correta técnica de aplicação.
KRAMER et al., (2000) afirmaram que os selantes resinosos são polímeros sintéticos que, após o devido condicionamento ácido da superfície dental, aderem-se de forma micromecânica a ela, obliterando, dessa forma, as fóssulas e fissuras do dente fornecendo melhores propriedades mecânicas e força de adesão.  Segundo Modesto et al, o sucesso da técnica do selante resinoso esta na dependência de se obter uma adaptação intima entre o selante e a superficie do esmalte.
Um dos fatores que podem influenciar na retenção dos selantes é a profilaxia prévia que é feita nos dentes que serão submetidos aos selantes. Existem alguns tipos de profilaxia como: jato de bicarbonato e os métodos convencionais que seriam pedra pomes com água e pasta profilática fluoretada e não fluoretada. Em um estudo clínico em 25 pacientes, acompanhados durante 1 ano, a profilaxia prévia ao selante feita com jato de bicarbonato, revelou maior força de união entre o esmalte e o selante, em relação a pedra pomes e a pasta profilática fluoreta e não fluoretada. No entanto, não observaram diferença significante na força de união entre o esmalte e o selante, quando foi utilizado pedra pomes e a pasta
profilática fluoretada e não fluoretada.
Segundo CAMPOS e RIBEIRO (2005) a adesividade só é obtida sobre condições secas, sendo que o fracasso do procedimento é provocado pela contaminação com saliva.
Quanto ao método utilizado para isolamento do campo operatório, percebe-se ser uma das etapas mais importantes do tratamento (CAMPOS , RIBEIRO; 2005). A sensibilidade das resinas sugere isolamento com lençol de borracha (CAMPOS , RIBEIRO; 2005), por outro lado LYGIDAKIS et al afirmam que rolos de algodão e lençol de borracha oferecem isolamento similar em relação a aplicação de selantes.
Segundo GUIMARÃES et al a completa retenção pode ser menos importante quando os selante ionômericos são utilizados devido a sua liberação de flúor. Sendo assim quando o controle da umidade for limitado, os dentes estiverem parcialmente erupcionados ou hipoplásicos ou em pacientes de alto risco a cárie a aplicação do cimento de ionômero de vidro é uma boa alternativa quando se deseja proteção temporária da superfície oclusal (NAVARRO; PALMA; DEL HOYO, 1994; MARTINS, 1998)
Mônico e Tostes (1998) descrevem que os selantes compômericos foram elaborados a fim de solucionar ou minimizar os problemas físicos e químicos apresentados pelos cimentos de ionômero de vidro convencionais que apresentam como característica bastante significativa a liberação de fluoreto por um longo período de tempo.  Winkler et al. (1996) compararam o desempenho clínico desses materiais com o selante resinoso e não observaram diferença significativa em um ano de observação, apresentando índices de retenção semelhantes ao da resina, podendo ambos  materiais serem indicados como materiais satisfatórios em opção para selamento de superfícies (FERREIRA et al, 2006)
Segundo CAMPOS et al; (2005) para aplicação do selante independente do material utilizado é necessária a limpeza previa da superfície. ROTANI et al; (1996) afirma que a proposta da profilaxia é remover o biofilme e calculo, além de melhorar a eficácia do condicionamento ácido, podendo ser realizada de diversas maneiras.
Segundo Pitta (2010) devido ao grande índice de cárie nas superfícies interproximais, uma nova proposta de tratamento é indicada para essas regiões, denominada de tratamento minimamente invasivo, infiltração de resina ou selamento interproximal. Essa técnica é indicada para lesões de cárie que se encontram na metade externa da dentina e o protocolo para sua aplicação preconiza além dos métodos comuns para o selante oclusal, a separação temporária das unidades dentárias 48 horas antes do procedimento e aplicação do condicionamento ácido com ácido clorídrico (HCL) a 15% durante 2 minutos, para posterior infiltração da resina em um recipiente especifico.
De acordo com Pitta (2010) essa técnica ainda em fase de teste, utiliza condicionamento ácido muito forte que promove erosão da superfície do esmalte, e o seu custo elevado impossibilita sua implementação como método de saúde pública para redução do elevado nível de cárie nas faces proximais do dente.
Segundo COLOMBO et al, (1998) diante das propriedades do materiais seladores e das suas limitações, a indicação e emprego de cada um deles depende do senso clinico do profissional que, em função das características e necessidades individuais do paciente escolherá aquele mais conveniente, observando a adequada técnica de aplicação para a eficácia de sua ação.
CONCLUSÃO:
É importante e necessária a aplicação de selantes para prevenção de cáries oclusais.
Os selantes são indicados em pacientes com alta atividade de cárie, dentes hígidos recém-erupcionados, dentes com fóssulas e fissuras profundas que aprisionam a sonda exploradora durante a sondagem, pacientes com dificuldades motoras.
Em Lesões incipientes, quando existe a suspeita da doença cárie pode se optar pelo emprego do selante terapêutico executado com o emprego da técnica invasiva ou ameoplástica.
Se for comprovado o comprometimento da dentina um selante misto é indicado, associando-se selamento a uma restauração
Os selantes resinosos apresentaram maior taxa de retenção à superfície dental, porém, o selamento com materiais ionoméricos, apesar de apresentar menor retenção, tem-se mostrado bastante eficaz devido a sua capacidade de liberação de flúor apresentando maior efeito preventivo contra a cárie.
A eficácia de ação dos selantes está intimamente associada à escolha adequada do material assim como o conhecimento da correta técnica de aplicação.
Devido ao grande índice de cárie nas superfícies interproximais e possível tratamento com selamento interproximal mais estudos devem ser realizados pra avaliar essa nova proposta de tratamento minimamente invasivo.


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                                                                                                                            Salvador, Novembro de 2010