O Listerine nasceu no século 19 como um antisséptico para cirurgias hospitalares. Na década de 1920, virou o primeiro enxaguante bucal da história. Sempre com mais de 20% de álcool na fórmula
O GORÓ - Etanol
Ele tem tanto álcool quanto vinho do Porto. São 22% de puro mé. No Listerine ele funciona como um solvente para as outras substâncias. E é quem causa o ardor na gengiva - a marca registrada do Listerine.
O EMBALSAMADOR - Timol
É o coração do enxaguante: destrói as membranas celulares das bactérias que formam a placa. A fonte dele é insuspeita: orégano. Mas a coisa é tão eficaz contra micro-organismos que os egípcios antigos usavam timol para embalsamar seus mortos.
O DESTRUIDOR DE ÁLCOOL - Fórmula secreta
O álcool aqui é "desnaturado". Continua sendo álcool do mesmo jeito, mas leva uma mistura de elementos químicos que torna insuportável beber a coisa - isso é comum em qualquer produto que leve álcool e não seja vendido no bar. A fórmula desnaturadora aqui é secreta, mas sabe-se que os outros ingredientes do Listerine, como o timol, já fazem boa parte desse trabalho.
O BETO BARBOSA - Sorbitol
"Adocica, meu amor, adocica." A mulher do inventor do Listerine deve ter dito isso para ele algum dia - o enxaguante original, dos anos 20, era azedo. Natural: ninguém iria colocar açúcar num produto para a saúde da boca. Mas vieram os adoçantes, como o sorbitol aqui (feito a partir de açúcar, mas que não dá cárie). Aí foi só correr para o abraço.
O AR-CONDICIONADO - Mentol
O óleo de menta trapaceia seus nervos. Quando os sensores da boca entram em contato com ele, mandam uma mensagem errada para o cérebro: dizem que o líquido está mais frio do que realmente é. Esse engano neuronal dá origem à sensação de frescor na boca. Outro instinto nosso diz que frescor é a mesma coisa que limpeza. E aí... Missão cumprida.
Fonte: Super Interessante
“Olho para minhas mãos, descubro nela a leveza para alcançar o detalhe. A sensibilidade exata para interferir na dor. A mobilidade necessária para atingir o mais difícil. A vivacidade que percebe o que não pode ser dito. Abre-se um sorriso, descubro nele a perfeição que faz de minhas mãos um instrumento. A simplicidade que torna simples o mais difícil. A sensibilidade que me diz tudo sem nada dizer. Gestos, sorrisos, expressões que unem dom e desejo, auxílio e agradecimento, ODONTOLOGIA e arte.” Autor desconhecido.
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